sábado, 31 de janeiro de 2015

DO UNIVERSO, UM DILEMA


Os dilemas do mundo para o homem são um noigandres
como se fossem infinitas partidas de xadrez …
Ah! Se pudêssemos prever a próxima jogada de fato!
Veríamos que se abre um novo mundo para cada ato …

Da criptobiose ao buraco negro …
Mil por quês, dez respostas …
Esse é o fato de nossas histórias!
Tão atraente quão, cabalmente, o Big Bang íntegro ...

Havia um pequeno ovo e dentro dele um ser-no meio do tabuleiro,
e perguntei a ele: És rei do mundo inteiro?
Sim!, respondeu, com toda a certeza do universo!(dele)

Que jogo estranho! Já tem xeque mate previsto(Nosso Sol é jogador benquisto)
Mas como um “rei” que não resolve sua própria gema! …
Entenderá os mistérios de todo tabuleiro? Este sim é um dilema!

ENVERA-ME!


Envera-me e veja que de marfim é feito
a minha grande torre da vitória!
Envera-me e note a minha base cristalina efeito
de muito lavor contaminado por escórias ...

Envera-me e veja se aqui não habita
a coruja de Minerva totalmente requintada!
Envera-me e observe os anticlíneos de ironia!
Envera-me e constate a tristeza abandonada!

Envera-me e infira o meu próprio presságio
do sucesso cabal sobre esta terra de pensamentos
dogmáticos que sempre estão pelo mal contaminados!

Envera-me e, por fim, veja se nesta mente
existe algum tipo de paradigma fraco,
olvidado, e infira se ainda há medo subjacente!

domingo, 18 de janeiro de 2015

Rigor


No meu desespero humano
Manchei o que mais amo
Fiz loucura por um momento, e tive tortura por um ano
Pensei: devo pedi perdão, mesmo sem encanto!

Que noite aflita!
Fiz uma tolice que me irrita …
Chorei de vergonha, doravante, e de arrependimento
Como um poeta foi tão frio para se causar sangramento!?

A ciência da morte me amedrontou …
Não posso morrer! Não do jeito que estou!
Devo apresentar minhas desculpas antes que minha culpa me exploda!

Como a dor me faz perder amor …
Fez-me agir sem nenhum pudor …
Desculpa, perdão, vou me redimir, isso não irá se repetir, este Rigor irei permitir!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Estrela Incessável !

Desistir!? Não se joga fora um tesouro ...
Talento é para se ser polido e brilhar como ouro!
Brilhe! E continue sempre a brilhar!
Pela Fornalha é que passa os melhores que hão de ganhar

O teu dom deve servir ao mundo de cá!
Sua missão é grandiosa demais!
Para ser isenta de grandes provações(até animais)
Injustiça!?Neste mundo animal, sempre há!

Tão leve e sublime és teu brilho(incessável)
e o teu céu te instila: És estrela que não deve cessar!
Estrela de brilhar de ouro e vivo! Que não pode passar!

Fortemente deves iluminar este universo que tanta precisa
Mais uma batalha, mais um ourives, mais uma “demência”
Nem nada de ruim hão de suprimir teu brilho e essência!

sábado, 10 de janeiro de 2015

Amor em Oblação


Como o conforto e a gratidão
Do teu abraço e do teu ombro(como que antevissem)
Viajam sobre a distância e a solidão
Como se elas quase não existissem …

Talvez nosso elo se acabe …
,Contradição!, pois nem no peito ele cabe
Mas por minha ânsia esse amor não morrerá
Meu âmago, assim, por ti sempre remará!

És um novo brilho no meu céu de amores
Independente de tudo quero ver seus brilhos sem dores
Quem diria: Devassa és? Se não estivesse louco!

Dou-te meu amor em oblação e não por paixão …
Fora de beleza comum e de senso vulgar também
Se teu amor me responder, não me vejo na vida tão bem!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Amor Famigerado


Os corações que eram casebres virão mansões ...
Quando entra o amor pelos portões e diz: Onde está o dono?
Muitos senhores hesitam no preço, mas o amor tem saber em corações
Bom e rápido agente conquista a casa sem nenhum dano !

Logo o saneamento começa a voltar, a felicidade jorra pura e límpida
Não estou falando de paixão-esta aflição-, pois aluguel serve para errantes
Amor não é consórcio, Amor é venda total da propriedade, e sem amantes!
O Amor não é tolo, nem belicoso, sabe bem que casa boa nunca é dada …

As coronárias da Casa são os amigos(raros, um, dois ou três, resumidos!)
E na compra do coração nenhum contrato bom diz: Amigos proibidos!
Pois comprador honorário traz mais irrigação e retifica as antigas.

E se não quiseres o teu casebre, em febre de solidão, vender?!
O teu sudário será tuas quimeras, se amar, aqui, na terra não souber!
O Amor Famigerado só é digno de pódio e louros quando totalmente dado!

Antítese Suprema


Quando se está ante o maior contraste do universo,

O qual não é matéria e antimatéria, é mais controverso,

Incomensuravelmente mais versado, é a vida e a morte.

Percebemos que devemos sempre sorrir, mesmo sem sorte



Cante, Conte piada, aprecie a vida,

Diga não a morbidez e sim para alegria,

Pois a antítese inevitável só é digna da memória,

Quando a felicidade não está presente em nossa história.



Endividada é a dor porque nos tira alegria demais durante o espetáculo

Da vida, cúmplice da morte no último átimo, até para os aventureiros que

Têm em sua primeira cláusula o risco iminente da morte no contrato.



Sinto tristeza fitando a morte e alegria vendo a vida.

Tal antítese suprema instila-me a escrever com tinta

De amor(para se ser imortal) meu nome na história da humanidade!


Revidando


Sinto os meus apóstolos deitados em camas,
fitando meu remoto sofrer lancinante,
Com olhares de barata e rostos de reis cheios de tramas,
sendo reparados por prazer repugnante.

O madeiro arde muito mais, pois há pregos carnais.
Quantos no amor recebem como prêmio grande ressaca.
Tão nojento, asco cruento, é o aspecto desses imorais!
Não sabem que foi apenas minha primeira bulha cardíaca!

Quanta hipocrisia de sorrisos infernais, e eu a bramir!
Absoluto eu seria na inocência se não fosse tais venenos.
Sina de quem com bondade e honestidade tenta o bem unir.

Agora pega a tua lança de calúnia e rasga o lado do meu peito,
pois para matar a alma é necessário mais que um mal infinito!
Bata-me com tua inveja que te revido: com meu poema!