No meu desespero humano
Manchei o que mais amo
Fiz loucura por um momento, e tive
tortura por um ano
Pensei: devo pedi perdão, mesmo sem
encanto!
Que noite aflita!
Fiz uma tolice que me irrita …
Chorei de vergonha, doravante, e de
arrependimento
Como um poeta foi tão frio para se
causar sangramento!?
A ciência da morte me amedrontou …
Não posso morrer! Não do jeito que
estou!
Devo apresentar minhas desculpas antes
que minha culpa me exploda!
Como a dor me faz perder amor …
Fez-me agir sem nenhum pudor …
Desculpa, perdão, vou me redimir, isso
não irá se repetir, este Rigor irei permitir!
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