domingo, 18 de janeiro de 2015

Rigor


No meu desespero humano
Manchei o que mais amo
Fiz loucura por um momento, e tive tortura por um ano
Pensei: devo pedi perdão, mesmo sem encanto!

Que noite aflita!
Fiz uma tolice que me irrita …
Chorei de vergonha, doravante, e de arrependimento
Como um poeta foi tão frio para se causar sangramento!?

A ciência da morte me amedrontou …
Não posso morrer! Não do jeito que estou!
Devo apresentar minhas desculpas antes que minha culpa me exploda!

Como a dor me faz perder amor …
Fez-me agir sem nenhum pudor …
Desculpa, perdão, vou me redimir, isso não irá se repetir, este Rigor irei permitir!

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