sexta-feira, 15 de maio de 2015

Onde está a errata divina?!


Onde, Maestria, está tua errata?!
Onde está a errata divina?
O Motor imóvel está agora colmado de morfina?!
Neblina vermelha- cortinas abertas- tudo para acabar sem data ...

Gretas predominam nos corações mais lindos
E gritam: Mas o Supremo sabe o que faz …
E resvalam: e sabe o que não fez e para onde vai este caminho …
Perjuros, barbárie, remoques, impelem: Oh! Maestria, És incapaz!

Não há folguedo, amigos, no divino, há mistério e vastidão!
Ele usa Trípole para polir a todos, trípole errada reiteram:
Onde está a errata? Donde vem tanta leniência? Isto instila inexistência!

Sabemos que somos críticos no pior sentido de entrevero,
Cheios de panaceias, relegados por blasfêmias, mas não me desespero!
Cruenta Neblina, Nulas cortinas, Morte: rotina!, desfazem qualquer morfina.


sexta-feira, 8 de maio de 2015

O maior poeta de todos os tempos


Ser poeta exige que se embebede
De Amor, de pranto, de loucura, de sede,
Sede de qualquer coisa, cousa em abundância!
Coisa viva ou coisa forte ou coisa inédita
Ou de vivência …
Embebedo-me com paixões, mas sem sofrência.
E como todo bom poeta queria ser o maior em escrita e em decência …
E penso a cada letra pensada e escrita, e a toda hora:
Talvez se todos os meus amores morressem agora,
Eu me tornaria o maior poeta de todos os tempos,
Mas se eles viverem, certamente, serei o maior júbilo
Em pessoa, em essência, e em constantes fomentos!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O sistema Amar

Um mundo onde há dois sóis.
Um mostrando ao outro o que sois,
Em giro tão perfeito que mantêm a luz da felicidade
Durante os trezentos e sessenta dias de proximidade.
Uma luz que não queima, e sim aviva.
Que mundo esplêndido! Onde fica?
Como se vai até esse sistema tão belo de jeito?
Ora, o Amor é um portal
Que vos transporta para o mundo mais perfeito,
Transporta-vos para o sistema Amar
Onde a felicidade é constante no respirar!

terça-feira, 5 de maio de 2015

Flutue!


Todos nós temos nossas desgraças,
Mas encha o balão das graças!
Quando estiveres flutuando bem alto,
muito embora dependurado a toneladas
De chumbo, de misérias e de desespero,
estarás mais santo, deveras,
do que os que estão no chão sem nenhum peso!

domingo, 3 de maio de 2015

A um Propedeuta brasileiro


Perto da loucura da rua que racha,
Propedeuta ensina e protesta! No desespero
Do menosprezo, no doesto e no protesto,
Trabalha e teima, e lima, e sofre, e leva tiro de borracha!

Mas que no emprego se disfarce o sofrimento
É o que quer o hitler brasileiro, o qual recebeu um grão lamento
De tal modo, que o sangue sujou o quarteirão,
E os propedeutas, como heróis, da luta não desistirão

Não se mostre na escola nenhum contento
Do mestre. E Rispidamente critique o ataque
Sem lembrar de piedade, construa uma vingança como intento:

Porque o esclarecimento, gêmeo do poder
Arte revolucionária, inimigo da ignorância,
É a força e a graça contra a indolência.

domingo, 19 de abril de 2015

Sou humano e depois sou brasileiro


Desculpe-me, Brasil, meu Brasil brasileiro,
Mas antes sou humano e depois sou brasileiro …
Agarro-me com a verdade, meu Brasil, brasileiro!,
Do jeito que está, está muito feio …

Fomos explotados de um jeito
Que o país parece não ter mais concerto …
E Aí! De nós, se não tivéssemos sido gleba,
Até hoje estaríamos em esquecimento de guerra.

Oh! Meu Brasil, brasileiro!, és potência de potência,
Há séculos de cruzeiro, és ato de indolência …
Meu Brasil, exemplo de fé e de tradição,
Mas longe de ser modelo de ciência e educação!

Brasil!, país afortunado, que quebra as leis
Da física parando o tempo para a nobreza(estrangeira!) e de tão rico
Não se importa nem um pouco em ser delinquido ...

segunda-feira, 30 de março de 2015

Verbalizando a oportunidade


Quero ter como hobby Filosofar …

Quero ter como profissão salvar

vidas. Quero ter como fito último: Amar!

E, na sociedade, quero sempre ajudar!

Quero, na história da humanidade, entrar!

Nem que seja por um único livro chamado família ou namorada …

Verbalizando a oportunidade, em suma, quero Amar!

Amar! Amar! Amar! Amar!

Quantos e quantos, não sei quantos, versos merecem o teu ar,

Amar!

Quantas e quantas, sei que muitas, vidas precisam de ti pra (re)humanizar,

pra (re)verbalizar …

Quantas e quantas, vejo tantas, oportunidades se perdem por não saberem verbalizar …

Verbalizar pra quê? Por quê? Tenho que fumar!

Prefiro estragar a oportunidade do que aproveitar!

Então fume! Liberdade também é fumar!

Mas a tua vida acaba, o cigarro acaba, você acaba,

tua família acaba, teu amor acaba, tua oportunidade se acaba! …

E depois do ponto não há mais como verbalizar

a oportunidade … jaz(jás) … estarás queimado, acabado,

não lembrado …

E eu? Continuarei a Amar! Amar! Amar! e Amar!

Porque para o Amor uma oportunidade é pouco, ele quer mais

é a eternidade!

Verbalizar o espetáculo, verbalizar a oportunidade,

Verbalizar em tudo, em todos, toda hora, Amar, tudo!

É pouco …

Para o tanto que é esse verbo Amar!

sábado, 28 de março de 2015

Uma gota de Amor; um oceano de furor!


Teus olhos são tão meigos!
Nunca te abandonaria no monte Taiguetos!
Como me dominou com um amor tão infantil!?
Como se fosse, no deserto, o último cantil …

Como mitigar a dor se eu te perder!?
Se o fogo de teu amor arde em mim sem antever
que sou um mortal e, por isso, ainda te perderei!
Nem que seja por um segundo, neste eterna dor terei!

Tão exasperante é o fato da nossa não fusão constante!
Libido desejado desde a gênese da humanidade
e só agora percebemos que esse não tem idade nem austeridade!

Só encontro, hoje, barganhas de Amor,
enquanto que em uma gota sua encontrei um oceano
de furor! Navegando nesse Amor percebi que ele é soberano!

domingo, 8 de março de 2015

O Térreo


Amor!? Um arranha-céu gigante e distante,
penetra os céus, e não penetra meu coração ...
Chega ao Sol, e não se aproxima de mim, errante,
no mirar, o vejo tão pequeno na palma de minha mão!

Ergo o guarda-chuva, mas percebo que não chove, sozinho!
Que tristeza exata, solidão ingrata, nenhuma gota de carinho?
Há de ficar a certeza de continuar erguido e continuo a caminhar.
Percebo que não há mais faixas de pedestres, mas vou tentar …

Que lindo prédio, arranha-céu, percebi que aquela rua tinha meu nome
e que aquele prédio se parecia comigo-só havia escadas-elevador é privilégio.
E quanto eu mais subia, fantasmas de milícia, maior ficava meu sobrenome …

Tudo para não me jogar desse abismo de solidão ...
O meu conforto, acima o tudo; abaixo a “curva”, não será o chão!
O Amor está no ápice do prédio; a tristeza está no Térreo!

domingo, 1 de março de 2015

Amor ressurrecto


Amor que ressurgiu após uma eternidade de espera,
Compêndio de memórias enlouquecedoras da minha melhor era!
E Babel surge em meu baluarte, treme até a mais pétrea amizade.
E tu! Dizes, toca-me! A chaga, aqui, faz tua torre incendiar de saudade!

Já tive amores levados ao cadafalso pela distância, pela idade,
Pelo desespero, pelo tempo … só não perdi amores pelos motivos, de verdade,
Que se deve perdê-los: pelo fim do desespero de amar!
E ainda, vulcão de paixão, ressurges expelindo: Não podes parar!

Como parar?!Se tuas cinzas me fazem lembrar desse amor que insiste em consistir
Em duas solidões que se protegem, e se tocam, e se deleitam,
E se regem, dois vulcões, ressurrectos, firmes em não desistir!

Amor que abala, Amor que restaura, Amor que arrasta, Amor que queima,
Amor que ressurge, Amor que instaura! Intemperante, Amor que teima
Em ressurgir! Agora, neste novo ar, amo-te com chama de magma limiar!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Metalinguagem da manhã


Já não sou mais uma criança, sou poeta!
E vivo a vida em contrassensos: entre o amor e a trombeta,
entre o perdão e as reticências …
entre a transpiração e a indolência …

Hoje acordei escrevendo poesia …
Ao som da chuva e tripudiando pelo o Amor com maestria!
Deparando-me com a realidade que o belo também morre.
E, então, pego apressadamente meu poema e digo: salva-te! Corre!

Quantos e quantos sonetos meus foram ao patíbulo,
sobrepujados pelo sono ou pela falta de sina,
todavia, agora, não os perderei! Nem pela maior neblina!

De chumbo será a pena no meu julgamento!
Meus sonetos retiraram tantos pesos do meu peito.
Escrever sobre o mais belo da vida, agora, é meu sacramento!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Midas do Amor


Ao teu toque, o Amor brota com um quê inusitado
construindo elos de caridade que deixam o mal conjurado!
És uma eterna metalinguagem do Amor divino!
És um Midas homônimo do Amor mais lindo e fino!

Ao teu contato, fez-me gritar estimulado: Se o mal se une, o bem se funde
, e “funde” o mal! No meu desespero, receber teus modos elevados
serviu-me para contemplar tua grandeza e para ver que ainda há sal(não aliunde!)
na terra, a fim de dar gosto a ela e que nem todos os lumes estão apagados …

O teu alimento é a tua própria essência,
pois tudo que tu tocas se transforma em benevolência!
És um Midas fora de maldição e cercado de benção!

Em meio a tantos, toquei-te para revigorar-me(com Amor triple)
e tu indagaste: quem vieste a mim? E eu, alegremente, te respondo:
Fora eu, Midas do Amor, pois, ao teu toque, não há imbondo!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Amar sem prioridades


Que loucura de mundo idiota
colmado de males em horta!
Quanta dor, meu Deus, sinto,
mas sobre amor, fato!, não minto!

Espadas banhadas de inveja ...
Meu coração voa morto, veja!
Que Golpe arrancou meu peito
em qual pleito está meu teto!?

Mil espadas na alma triste(s)
ajuda dos médicos!? Nenhuma!
Estamos, agora, cabalmente quites!

Se Amor é decisão, morte é omissão!
Agora, retira as espadas- tuas propriedades!,
Pois a omissão é amar sem prioridades!

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Há primaveras ...


Por que, meu amor? Por que estamos longe?
Embora o motivo seja teso para isso, não quero que se prolongue!
A distância matando o amor!? Parece loucura! ...
Mas sem interação não há nada(nem mesmo o nada), sem “química” não há cura!

Uma chama de fogo eterno que não durou sequer uma primavera ...
Passam-se os dias e vejo outras flores e penso: o que ela, agora, celebra?
Para que, meu amor, me serve agora senão para minha verve!?
Pelo menos minhas memórias, meus sacrifícios quero que conserve.

Eu pensava, na esperança de um poeta, que a distância não passasse o amor
- Teogonia de poetas abrange infinitudes amorosas, mas o escopo dela é esse …
Em clímax supremo e imbatível eu ficaria se tu, meu amor, renascesse!

Por que, meu amor? Por que estamos pensando que está tudo acabado?
Nunca que ante meu tesouro, embora distante, eu ficaria calado! …
Em todos os anos há primavera e em uma delas eu estarei com ela! … Há primaveras! ...

domingo, 8 de fevereiro de 2015

“Xifópago” em atraso

Posteguei teu amor e inusual dor senti!
Nunca havia pensado que tal amor
seria um Fantasma de Tanatos sem ti!
Sem teu calor, tão perto parece o bolor …

Xifópago em atraso me tornei …
Todas as fotos, todos os beijos queimei!
Agora torço pela maior fênix do universo ...
Ora, como a cinzas me unirei!? Que fenômeno complexo!

Os dias se tornaram insípidos sem teu gosto
Não pude salvaguardar nem teu mais breve gozo!
Acometido pelo espúrio egoísmo te perdi, e agora nem vivo sem ti …

O Itinerário de um xifópago em atraso é sem sacrifícios
da torre ele nunca desce, enquanto não ver o que perde.
Somente um amor perfeito me fará esquecer dos teus ofícios!

sábado, 31 de janeiro de 2015

DO UNIVERSO, UM DILEMA


Os dilemas do mundo para o homem são um noigandres
como se fossem infinitas partidas de xadrez …
Ah! Se pudêssemos prever a próxima jogada de fato!
Veríamos que se abre um novo mundo para cada ato …

Da criptobiose ao buraco negro …
Mil por quês, dez respostas …
Esse é o fato de nossas histórias!
Tão atraente quão, cabalmente, o Big Bang íntegro ...

Havia um pequeno ovo e dentro dele um ser-no meio do tabuleiro,
e perguntei a ele: És rei do mundo inteiro?
Sim!, respondeu, com toda a certeza do universo!(dele)

Que jogo estranho! Já tem xeque mate previsto(Nosso Sol é jogador benquisto)
Mas como um “rei” que não resolve sua própria gema! …
Entenderá os mistérios de todo tabuleiro? Este sim é um dilema!

ENVERA-ME!


Envera-me e veja que de marfim é feito
a minha grande torre da vitória!
Envera-me e note a minha base cristalina efeito
de muito lavor contaminado por escórias ...

Envera-me e veja se aqui não habita
a coruja de Minerva totalmente requintada!
Envera-me e observe os anticlíneos de ironia!
Envera-me e constate a tristeza abandonada!

Envera-me e infira o meu próprio presságio
do sucesso cabal sobre esta terra de pensamentos
dogmáticos que sempre estão pelo mal contaminados!

Envera-me e, por fim, veja se nesta mente
existe algum tipo de paradigma fraco,
olvidado, e infira se ainda há medo subjacente!

domingo, 18 de janeiro de 2015

Rigor


No meu desespero humano
Manchei o que mais amo
Fiz loucura por um momento, e tive tortura por um ano
Pensei: devo pedi perdão, mesmo sem encanto!

Que noite aflita!
Fiz uma tolice que me irrita …
Chorei de vergonha, doravante, e de arrependimento
Como um poeta foi tão frio para se causar sangramento!?

A ciência da morte me amedrontou …
Não posso morrer! Não do jeito que estou!
Devo apresentar minhas desculpas antes que minha culpa me exploda!

Como a dor me faz perder amor …
Fez-me agir sem nenhum pudor …
Desculpa, perdão, vou me redimir, isso não irá se repetir, este Rigor irei permitir!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Estrela Incessável !

Desistir!? Não se joga fora um tesouro ...
Talento é para se ser polido e brilhar como ouro!
Brilhe! E continue sempre a brilhar!
Pela Fornalha é que passa os melhores que hão de ganhar

O teu dom deve servir ao mundo de cá!
Sua missão é grandiosa demais!
Para ser isenta de grandes provações(até animais)
Injustiça!?Neste mundo animal, sempre há!

Tão leve e sublime és teu brilho(incessável)
e o teu céu te instila: És estrela que não deve cessar!
Estrela de brilhar de ouro e vivo! Que não pode passar!

Fortemente deves iluminar este universo que tanta precisa
Mais uma batalha, mais um ourives, mais uma “demência”
Nem nada de ruim hão de suprimir teu brilho e essência!

sábado, 10 de janeiro de 2015

Amor em Oblação


Como o conforto e a gratidão
Do teu abraço e do teu ombro(como que antevissem)
Viajam sobre a distância e a solidão
Como se elas quase não existissem …

Talvez nosso elo se acabe …
,Contradição!, pois nem no peito ele cabe
Mas por minha ânsia esse amor não morrerá
Meu âmago, assim, por ti sempre remará!

És um novo brilho no meu céu de amores
Independente de tudo quero ver seus brilhos sem dores
Quem diria: Devassa és? Se não estivesse louco!

Dou-te meu amor em oblação e não por paixão …
Fora de beleza comum e de senso vulgar também
Se teu amor me responder, não me vejo na vida tão bem!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Amor Famigerado


Os corações que eram casebres virão mansões ...
Quando entra o amor pelos portões e diz: Onde está o dono?
Muitos senhores hesitam no preço, mas o amor tem saber em corações
Bom e rápido agente conquista a casa sem nenhum dano !

Logo o saneamento começa a voltar, a felicidade jorra pura e límpida
Não estou falando de paixão-esta aflição-, pois aluguel serve para errantes
Amor não é consórcio, Amor é venda total da propriedade, e sem amantes!
O Amor não é tolo, nem belicoso, sabe bem que casa boa nunca é dada …

As coronárias da Casa são os amigos(raros, um, dois ou três, resumidos!)
E na compra do coração nenhum contrato bom diz: Amigos proibidos!
Pois comprador honorário traz mais irrigação e retifica as antigas.

E se não quiseres o teu casebre, em febre de solidão, vender?!
O teu sudário será tuas quimeras, se amar, aqui, na terra não souber!
O Amor Famigerado só é digno de pódio e louros quando totalmente dado!

Antítese Suprema


Quando se está ante o maior contraste do universo,

O qual não é matéria e antimatéria, é mais controverso,

Incomensuravelmente mais versado, é a vida e a morte.

Percebemos que devemos sempre sorrir, mesmo sem sorte



Cante, Conte piada, aprecie a vida,

Diga não a morbidez e sim para alegria,

Pois a antítese inevitável só é digna da memória,

Quando a felicidade não está presente em nossa história.



Endividada é a dor porque nos tira alegria demais durante o espetáculo

Da vida, cúmplice da morte no último átimo, até para os aventureiros que

Têm em sua primeira cláusula o risco iminente da morte no contrato.



Sinto tristeza fitando a morte e alegria vendo a vida.

Tal antítese suprema instila-me a escrever com tinta

De amor(para se ser imortal) meu nome na história da humanidade!


Revidando


Sinto os meus apóstolos deitados em camas,
fitando meu remoto sofrer lancinante,
Com olhares de barata e rostos de reis cheios de tramas,
sendo reparados por prazer repugnante.

O madeiro arde muito mais, pois há pregos carnais.
Quantos no amor recebem como prêmio grande ressaca.
Tão nojento, asco cruento, é o aspecto desses imorais!
Não sabem que foi apenas minha primeira bulha cardíaca!

Quanta hipocrisia de sorrisos infernais, e eu a bramir!
Absoluto eu seria na inocência se não fosse tais venenos.
Sina de quem com bondade e honestidade tenta o bem unir.

Agora pega a tua lança de calúnia e rasga o lado do meu peito,
pois para matar a alma é necessário mais que um mal infinito!
Bata-me com tua inveja que te revido: com meu poema!