Envera-me e veja que de marfim é feito
a minha grande torre da vitória!
Envera-me e note a minha base
cristalina efeito
de muito lavor contaminado por escórias
...
Envera-me e veja se aqui não habita
a coruja de Minerva totalmente
requintada!
Envera-me e observe os anticlíneos de
ironia!
Envera-me e constate a tristeza
abandonada!
Envera-me e infira o meu próprio
presságio
do sucesso cabal sobre esta terra de
pensamentos
dogmáticos que sempre estão pelo mal
contaminados!
Envera-me e, por fim, veja se nesta
mente
existe algum tipo de paradigma fraco,
olvidado, e infira se ainda há medo
subjacente!
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