sábado, 31 de janeiro de 2015

ENVERA-ME!


Envera-me e veja que de marfim é feito
a minha grande torre da vitória!
Envera-me e note a minha base cristalina efeito
de muito lavor contaminado por escórias ...

Envera-me e veja se aqui não habita
a coruja de Minerva totalmente requintada!
Envera-me e observe os anticlíneos de ironia!
Envera-me e constate a tristeza abandonada!

Envera-me e infira o meu próprio presságio
do sucesso cabal sobre esta terra de pensamentos
dogmáticos que sempre estão pelo mal contaminados!

Envera-me e, por fim, veja se nesta mente
existe algum tipo de paradigma fraco,
olvidado, e infira se ainda há medo subjacente!

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