quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Revidando


Sinto os meus apóstolos deitados em camas,
fitando meu remoto sofrer lancinante,
Com olhares de barata e rostos de reis cheios de tramas,
sendo reparados por prazer repugnante.

O madeiro arde muito mais, pois há pregos carnais.
Quantos no amor recebem como prêmio grande ressaca.
Tão nojento, asco cruento, é o aspecto desses imorais!
Não sabem que foi apenas minha primeira bulha cardíaca!

Quanta hipocrisia de sorrisos infernais, e eu a bramir!
Absoluto eu seria na inocência se não fosse tais venenos.
Sina de quem com bondade e honestidade tenta o bem unir.

Agora pega a tua lança de calúnia e rasga o lado do meu peito,
pois para matar a alma é necessário mais que um mal infinito!
Bata-me com tua inveja que te revido: com meu poema!

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