Sinto os meus apóstolos deitados em
camas,
fitando meu remoto sofrer lancinante,
Com olhares de barata e rostos de reis
cheios de tramas,
sendo reparados por prazer repugnante.
O madeiro arde muito mais, pois há
pregos carnais.
Quantos no amor recebem como prêmio
grande ressaca.
Tão nojento, asco cruento, é o
aspecto desses imorais!
Não sabem que foi apenas minha
primeira bulha cardíaca!
Quanta hipocrisia de sorrisos
infernais, e eu a bramir!
Absoluto eu seria na inocência se não
fosse tais venenos.
Sina de quem com bondade e honestidade
tenta o bem unir.
Agora pega a tua lança de calúnia e
rasga o lado do meu peito,
pois para matar a alma é necessário
mais que um mal infinito!
Bata-me com tua inveja que te revido:
com meu poema!
Nenhum comentário:
Postar um comentário