domingo, 15 de fevereiro de 2015

Há primaveras ...


Por que, meu amor? Por que estamos longe?
Embora o motivo seja teso para isso, não quero que se prolongue!
A distância matando o amor!? Parece loucura! ...
Mas sem interação não há nada(nem mesmo o nada), sem “química” não há cura!

Uma chama de fogo eterno que não durou sequer uma primavera ...
Passam-se os dias e vejo outras flores e penso: o que ela, agora, celebra?
Para que, meu amor, me serve agora senão para minha verve!?
Pelo menos minhas memórias, meus sacrifícios quero que conserve.

Eu pensava, na esperança de um poeta, que a distância não passasse o amor
- Teogonia de poetas abrange infinitudes amorosas, mas o escopo dela é esse …
Em clímax supremo e imbatível eu ficaria se tu, meu amor, renascesse!

Por que, meu amor? Por que estamos pensando que está tudo acabado?
Nunca que ante meu tesouro, embora distante, eu ficaria calado! …
Em todos os anos há primavera e em uma delas eu estarei com ela! … Há primaveras! ...

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