domingo, 22 de fevereiro de 2015

Metalinguagem da manhã


Já não sou mais uma criança, sou poeta!
E vivo a vida em contrassensos: entre o amor e a trombeta,
entre o perdão e as reticências …
entre a transpiração e a indolência …

Hoje acordei escrevendo poesia …
Ao som da chuva e tripudiando pelo o Amor com maestria!
Deparando-me com a realidade que o belo também morre.
E, então, pego apressadamente meu poema e digo: salva-te! Corre!

Quantos e quantos sonetos meus foram ao patíbulo,
sobrepujados pelo sono ou pela falta de sina,
todavia, agora, não os perderei! Nem pela maior neblina!

De chumbo será a pena no meu julgamento!
Meus sonetos retiraram tantos pesos do meu peito.
Escrever sobre o mais belo da vida, agora, é meu sacramento!

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